Ecos de Casével

Ecos de Casével
Jornal digital de Casével

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Brincadeiras da Infância - O pião


O pião, no meu tempo de criança, era um dos brinquedos inseparáveis, sempre pronto a entrar em jogos e brincadeiras.
O pião é um brinquedo fabricado em madeira, torneado, com forma sensivelmente de ás-de-espadas, e com um bico metálico espetado na sua parte inferior. Fazia ainda parte inseparável do pião um fio com um comprimento mais ou menos de 1,50 m, o qual era primeiramente preso na saliência superior do pião e depois enrolado em espiral a partir do bico metálico, envolvendo parte do corpo do pião. Seguidamente, a ponta restante do fio era enrolada no dedo indicador e o pião era aconchegado na palma da mão. Depois o braço era
puxado atrás e num gesto rápido, lançava-se para a frente arremessando o pião ao chão, num movimento de retorno, de modo a que o fio nesse movimento fizesse rodar o pião.
O fio tem vários nomes, dependendo da região. Para nós era a guita , mas também é conhecido por baraço, cordel ou liceira.
O bico também pode ter vários nomes (ferrão, espeto ou cone). Pode, ainda, apresentar vários tipos, nomeadamente o bico grosso, em forme de cone e o bico fino, tipo ponta de prego.
Os piões de bico grosso eram utilizados no "jogo da nica", em que o objectivo era acertar alternadamente no pião dos colegas de modo a pô-lo fora de um círculo e do combate, quanto mais danificado melhor. Por essa razão, nesse jogo eram utilizados piões velhos, já desgastados de anteriores batalhas, sendo assim menor o prejuízo. Quando se conseguia de um golpe rachar ao meio o pião do adversário era uma vitória inesquecível que, não raras vezes, era precedida de uma cena de pancadaria entre os intervenientes.
O pião de bico fino, que emprestava mais velocidade e tempo de rotação, era utilizado no "jogo do dura", em que os piões eram lançados em simultâneo, ganhando aquele que se mantivesse mais tempo "em pé", ou seja, a rodar. Também era muito popular o "jogo das conchas" (caricas ou cápsulas metálicas das cervejas e refrigerantes). Este jogo consistia num círculo desenhado no chão, com mais ou menos 1,20 m de diâmetro, para onde cada jogador atirava, a partir de uma distância mais ou menos de 2 a 3 metros, uma carica de acordo com uma ordem estabelecida pela declaração dos termos "primas", para o primeiro a lançar, "xigas", para o segundo e "restas" para o terceiro. Depois, cada jogador, na sua ordem, lançava o pião para o interior do círculo tentando acertar nas caricas de modo a que estas saltassem fora do círculo, conquistando assim as mesmas. De referir que enquanto o pião rodasse, era permitido o "apanhar" com a mão, o que se fazia com um movimento de mão aberta  de modo a que o pião saltasse para a mão por entre os dedos indicador e médio, sendo novamente lançado de encontro à carica. Por vezes conseguia-se desta forma vários movimentos. Para além das própias caricas, servia de pagamento nos jogos do pião, os cromos, botões e pincholas (botões grandes arrebatados aos sobretudos e casacos) ou até mesmo tostões, entre meninos mais endinheirados.
Outra das brincadeiras que se praticava era "adormecer" o pião. Nesta situação o pião era lançado numa superfície dura e plana (soalho ou ladrilho) e este atingia uma rotação tal que ficava em rápido movimento mas imobilizado no mesmo sítio, sendo então possível ouvir o característico som do "adormecimento".
O pião era um brinquedo de rapazes, assim como os respectivos jogos, pelo que era raro ver-se uma rapariga participar nestas brincadeiras, excepto aquelas chamadas de "maria-rapaz", muito dadas a brincadeiras masculinas. As meninas praticavam sobretudo a "macaca", jogo de que falarei noutra ocasião.
Os meus primeiros piões foram-me simpaticamente oferecidos pelo meu tio Manuel Fernandes, de Pernes, (marido da minha tia Lurdes) que trabalhava nos torneados e que muitos piões me ofereceu! Quando vinha namorar a minha tia à Famalva trazia-me de vez em quando um pião ou uma guloseima! Mais tarde formou a sua própria empresa, a "EXPOMADE", uma magnífica empresa de torneados, que ainda atualmente é uma das poucas que existe em Pernes e que de forma determinada resiste à crise. Que continuem com força, saúde e determinação!!
Nos meus tempos  de escola na Comenda, (dois primeiros anos) jogar ao pião era uma das nossas brincadeiras preferidas, a par de jogar ao botão, "ao espeta", corridas com arcos, cromos dos jogadores de futebol e claro jogar à bola!! Foi até a jogar ao pião que fiz uma grande maldade a um colega de escola (acho que ao Henrique) por ter apanhado um pião depois colocá-lo a rodar na sua cabeça. Claro que depois o sangue correu abundamente e não escapei a umas  valentes reguadas (justíssimas!) da nossa professora, a Dª Teresinha !!
Noutras localidades existem diversos jogos associados ao pião, sendo alguns mais ou menos comuns a todo o país mas outros mais restritos. Em certas regiões, nomeadamente em Trás-os-Montes e Alto Douro, os jogos associados ao pião eram suspensos na Quaresma, por se considerar que a sua prática "era picar o Corpo de Cristo".
Hoje em dia os brinquedos das crianças e dos rapazes são outros, nomeadamente as consolas de vídeo-jogos, on-line, leitores de vídeo e áudio e telemóveis, pelo que este antigo brinquedo de madeira faz apenas parte do nosso imaginário ou apenas como elemento de decoração, fazendo lembrar, a quem o usou, os bons velhos tempos da sua infância e as brincadeiras sadias sempre aliadas ao recreio e ao exercício físico.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reflexões: Mais e melhor Abril !!

Recordo-me bem do dia 25 de Abril de 1974. Recordo-o sobretudo porque no final da manhã fomos mandados da escola para casa. Depois, durante o resto do dia, a rádio em constantes transmissões,(lá em casa ainda não tínhamos televisão) onde sobretudo se ouviam comunicados, os sons de gente, muita gente na rua, misturada com soldados. Aliás, nas transmissões radiofónicas desse dia lembro-me de ouvir uma voz que afinal era do General Spinola mas que parecia ser a do presidente Américo Tomás e de comentar com a minha mãe o seguinte: "Então o Tomás é o presidente e faz agora um golpe de estado?!"

No imediato, no meu mundo de criança, foi a alegria que prevaleceu, frequentava eu a Escola Preparatória Manuel Figueiredo de Torres Novas e recordo-me da clareza e da alegria contagiante da Prof.ª Cremilde a explicar-nos o significado do momento histórico que então vivíamos e dizia: "Vai haver liberdade e vamos trabalhar em equipa!!".
 Foi sobretudo a alegria do final da guerra colonial que mais me marcou e alegrou. Aliás, quero referir que antes do 25 de Abril (com 9/10 anos) tive a oportunidade ir ao Forte de Caxias visitar o amigo Quim, do Lagar Novo, filho do padrinho Manuel  e da madrinha Marquinhas, , que estava preso porque era refractário ao serviço militar, para assim não ser mobilizado para a guerra colonial.
Bom...o certo é que pelos anos seguintes fui tomando a natural noção do significado da Revolução que veio a ser baptizada "dos cravos". Hoje, à distância de 38 anos, dou como sábias as palavras de alguém que deixou mais ou menos escrito que as revoluções são pensadas por idealistas, levadas a cabo por fanáticos e aproveitadas por toda a espécie de oportunistas. Sem grandes considerações filosóficas e análises histórico-sociais profundas, quase sou obrigado a concordar com este sumário da nossa Revolução.
É certo que a liberdade conquistada permitiu a que Portugal encontrasse o seu próprio destino e retomasse um caminho de progresso e desenvolvimento, que dizem ter sido atrasado 40 anos, mas hoje, à distância de quase outro tanto tempo, sobram muitas desilusões conquistadas nesse histórico dia de Abril. A liberdade hoje está transformada em libertinagem; O exercício do poder, seus tentáculos, clientelismo, oportunismo, corrupção e favorecimento, continuam piores, com a agravante de exercidos de forma clara. O povo continua a ser "carne para canhão" e a sua liberdade só serve para legitimar governos, governantes e políticos quase sempre incompetentes.
Hoje reconheço que nessa época da nossa História havia medo, não um medo generalizado mas um medo elitista, da classe pensadora, dos homens e mulheres, não do campo e das fábricas, mas dos livros, da cultura e das artes. O povo, na sua maioria, não tinha medo. Tinha medo do fantasma real das guerras, (tanto da 2ª como da colonial), isso sim, e esse terá sido o pecado capital do regime, que nos afogou em mortes e adiou o progresso, mas não tinha medo da insegurança, pelo que os seus filhos brincavam alegremente na rua, na escola, nos pinhais. As portas das casas e dos comércios podiam ficar escancaradas durante o dia e durante a noite. Hoje temos medo de deixar sair as nossas crianças fora da porta e até a escola tornou-se tudo menos um exemplo de virtudes, educação e disciplina. Quem então trabalhava para o sustento do dia-a-dia hoje continua a ter que o fazer, com a agravante de ter que ganhar para o pão e para os livros da escola mas também para os carros, para a casa, para todo um conjunto de inutilidades, para pagar os medicamentos para curar as nossas depressões, para engordar os bancos e os cofres públicos. Os outros, a tal classe elitista, foi quem mais ganhou com o 25 de Abril, porque deixou de ter medo e hoje é quem ocupa os grandes cargos  dos governos, das instituições, enfim, o poder, o seu exercício e as suas altas benesses.
Hoje reconheço que a liberdade teve um preço demasiado caro e vivemos mergulhados numa crise, num desemprego que fustiga quase todas as famílias, onde a economia geral atinge valores idênticos aos dos anos 70, onde a criminalidade, ligeira e violenta enche as páginas dos jornais e os ecrãs da televisão, onde os criminosos vivem e actuam sem medo de um sistema que os devia castigar e onde o povo, desprotegido, continua a ter que "pagar as favas", onde quem tem dinheiro é que se defende, onde quem tem  "padrinhos" é que aspira aos melhores cargos e lugares.
Enfim, o povo continua unido (nesse dia gritava-se " O povo unido jamais será vencido"), mas unido no desfavorecimento, na insegurança e na incerteza, porque no resto continua dividido, porque as desigualdades que existiam antes do 25 de Abril continuam a vigorar 35 anos depois.
Foi para isto que serviu o 25 de Abril de 1974? Claro que não, mas, por desgraça do nosso destino, tenho dúvidas que no cômputo geral estejamos melhor. Livres, é certo, mas inseguros, endividados e desprotegidos, face ao presente e sobretudo face ao futuro, já não tanto de nós próprios (os da minha geração e mais velhos), mas fundamentalmente dos nossos filhos e dos nossos netos.
Mas eu quero acreditar que, mesmo assim, apesar de nem tudo ter sido perfeito, o 25 de Abril de 1974 valeu de facto a pena. Tenhamos esperança, pois nela ainda reside a génese dessa Revolução.





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terça-feira, 24 de abril de 2012

Cartas dos nossos leitores

De Maria Zulmira Ramos, casevelense a viver em V.N.Barquinha, recebemos as sentidas palavras:
Casével é uma freguesia do concelho de Santarém que muito me orgulho dizer: SOU DE CASÉVEL. Aqui nasci, fui batizada, fui da cruzada eucarística, andei na catequese, fiz a 1ª comunhão, a comunhão solene, o crisma, o matrimónio, fiz catequese...e, fiz teatro, contribuí para o desenvolvimento cultural e, apesar de depois do casamento deixar de habitar CASÉVEL, nunca deixei de ser de CASÉVEL, com muito orgulho e com muita vaidade.
Casével tem a sua história, a sua beleza, as suas tradições, a sua gastronomia a sua religião católica, a sua cultura e, sobretudo o seu povo: simples, acolhedor, trabalhador, humilde, caridoso. solidário... Um povo cheio de valores e, que não vive só; tem Deus com ele. Casével é e será sempre CASÉVEL ”.
Muito obrigado pela sua participação e tudo de bom para si e para o seus.

Memórias da Telescola-Alqueidão


Temos mais uma foto da escola, neste caso da Telescola do Alqueidão. Conseguimos identificar as respectivas professoras: A minha irmã, a Estefânia e a amiga Gina. Queremos receber os nomes dos respectivos alunos e em que ano foi este episódio. Vamos nessa?

Memórias da Escola Primária- Alqueidão


Temos muito gosto de publicar o primeiro "post" com fotos das turmas da Escola Primária de Casével, neste caso mais propriamente do Alqueidão. Um agradecimento muito especial pela respectiva autorização à simpática casevelense, Cristina Félix.
Então estávamos no Ano Lectivo de 1983/84 com a Srª Prof.ª Gilda e com os seus queridos alunos, que são....?   Ficamos à espera dos seus nomes!!
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Na sequência deste pedido tivemos mais uma vez a colaboração da Cristina Félix que nos enviou o texto seguinte:
" Esta turma era do 3º e 4º anos... da esquerda para a direita fila de trás: José António Emídio, Cristina Félix, Marta, Sérgio Oliveira, Orlando, Florência, João Miguel Oliveira, Ana Margarida Almeida, Ana Isabel, Sandra, Ana Cristina...fila... de baixo: Jaime Lino, José Guilherme, Luís Félix, Luís Azinheira, Luís Duarte, José António, Jorge dos Santos e Nuno Nobre.... Infelizmente o Jorge e o João já partiram, fica aqui uma homenagem de carinho a eles que eram uns amigos muito especiais e jamais serão esquecidos! "

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Comentários à atividade de Paintball

Boa tarde a todos !!

A atividade foi realizada na Quinta do Sr. Amorim na Manobra, Polinho de Cima, a quem agradecemos a disponibilidade do espaço. Agradecemos também a todos os participantes e à "Ponto Aventura" que fez um ótimo trabalho.
Apresentamos as fotos das 5 equipas que participaram nesta guerra de tintas e passaram uma manhã muito agradável. Esperamos voltar a realizar novas atividades em Casével, como também esperamos que as pessoas da nossa terra participem em novas atividades e aproveitem o tempo livre para conviver.

Até breve e uma boa semana a todos.

Cumprimentos,
Mónica Henriques

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Fotos das equipas presentes









I Festival do Petisco em Casével

A Comissão de Festas 2012 - associação responsável pela organização da Festa Anual em Honra de N.ª Sr.ª da Assunção - vai organizar nos dias 28 e 29 de Abril em Casével (Comenda) o "I Festival do Petisco". Para além do convívio e confraternização, os visitantes podem provar e apreciar uma grande variedade de petiscos, uns mais originais, outros mais tradicionais. Os fundos recolhidos neste festival serão dedicados à realização da Festa em Honra de Nossa Senhora da Assunção, que terá o seu dia marcante a 15 de Agosto deste ano.
Traga a familia e venha a este festival de sabores, na freguesia de Casével! Esperamos por si!
Apresentamos de seguida o sugestivo (e apelativo) cartaz do evento.

 

domingo, 22 de abril de 2012

Memórias da Guerra Colonial: As madrinhas de Guerra

Apesar de saber da existência das “Madrinhas de Guerra”, foi com surpresa que recentemente soube que uma das minhas irmãs, a Estefânia, fez parte desse grupo.
As Madrinhas de Guerra foram criadas para dar apoio moral  aos soldados portugueses incorporados na injusta na guerra colonial africana. Guerra essa que tantas vidas ceifou, estropiou, tanto física como psicologicamente e que também muito me marcou apesar de ainda ser na altura uma criança. Felizmente que aconteceu  o 25 de Abril de 1974 e tudo isso acabou. Apresentamos de seguida um exemplar dessas cartas (aerogramas) de 1969 do nosso amigo José Plácido e amavelmente disponibilizada pela minha irmã. Provavelmente na época outras jovens casevelenses  tiveram também esse papel de serem madrinhas de guerra. Se houver outras contactem-nos, que nós teremos muito gosto em publicar a(s) sua experiência(s).





História: “O que foram as Madrinhas de Guerra?”
“…Apresentando-se o Movimento Nacional Feminino (1961-1974) como uma estrutura de mulheres criada e organizada para apoiar os militares, as suas famílias e o esforço do Estado Português em África, fácil será entender quem foram as "Madrinhas de guerra".
De facto, a secção do Movimento com este nome, incluía nos seus registos e disponibilizava para apoio aos soldados nas colónias, mulheres cuja vontade para o serviço resultava de uma seleção que obedecia aos seguintes itens: nacionalidade portuguesa, maiores de 21 anos, moral idónea, espírito patriótico, coragem, capacidade de sacrifício, confiança na vitória e capacidade de transmissão dessa ideia.
Às "Madrinhas de guerra" era pedido/estipulado a distracção do(s) seus(s) afilhados através da troca de correspondência, em que na mesma fosse expresso a transmissão de coragem, confiança, orgulho pela prestação de um importante serviço à Pátria.
Por outro lado, deviam também estabelecer contactos com a(s) família(s) desse(s) soldado(s), amparando-a(s) em tudo o que fosse possível, nomeadamente em termos morais e materiais.
Registe-se que o pedido dos soldados de "Madrinhas de Guerra" devia fazer-se directamente para a Comissão Central do Serviço Nacional de Madrinhas, onde era devidamente analisado e correspondido de acordo com as possibilidades. Salienta-se que as madrinhas deviam ser da mesma região, cidade ou povoação vizinha do(s) afilhado(s), por questões de afinidade, conhecimento da família e mais fácil prestação de apoio.
Importa dizer que o aumento entretanto verificado do número de pedidos tornou notória a insuficiência de inscrições por parte de voluntárias, explicando-se o tipo de conteúdo que apresentámos no primeiro texto anteriormente transcrito.
Vale a pena deixar claro que as "Madrinhas de Guerra" e aquilo que significavam, pelo tipo de trabalho desenvolvido, foram muito importantes em termos de apoio psicológico àqueles que estava longe de sua casa e dos seus familiares. Significavam algo mais do que o ambiente de combate vivido diariamente. Uma carta recebida e uma carta escrita eram, pois, fundamentais num contexto como aquele em que milhares de homens (jovens) se encontravam. Significavam muito. Ilusões, também. Mas isso fazia parte e mostrava-se de uma relevância extrema.
As próprias voluntárias acabavam por se envolver com as situações. Umas, certamente mais do que outras, acompanhavam com ansiedade o percurso africano do(s) seus(s) afilhado(s) e acabavam por viver intensamente a situação, juntamente com a(s) família(s) a que ele(s) pertencia(m).
Algumas destas mulheres estão ainda hoje vivas. Algumas destas mulheres falaram já do que foi esse seu trabalho. E confirmam. Confirmam o que sentiram, também elas, embora diferentemente, num contexto de guerra...”
Fonte:

Casamentos - I

Com este "post" vamos iniciar a secção temática de "Casamentos" do nosso jornal digital. É com o casamento da irmã do editor deste blog, da Estefânia com o José António, no dia 1 de Agosto de 1976.  Ui que trabalheira!! Ai que saudades!!
Apresentamos fotos dos noivos, familiares, convidados e já agora... que continuem muito felizes são os nossos sinceros votos.





sábado, 21 de abril de 2012

Aniversários




Ontem foi aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida: A Minha mãe, Maria José Duarte. Mulher de fibra, garra e coragem que me(nos)  deu tudo do bom e do melhor.
Minha mãe foi sempre a organizadora oficial da casa, que controlava tudo e se preocupava em dar a melhor educação para os filhos. Cada ser humano tem uma pessoa que gosta mais e admira. No meu caso, esse alguém é a minha mãe.

Quero ainda dedicar-lhe estas frases sentidas:
Equilíbrio entre razão e sensibilidade
Naturalidade de mãe cheia de afecto
Alcançando o bem que semeaste
Gratidão eterna do marido Júlio (que DEUS o tenha!), filhos, netos!
Ilumina tua vida, verdadeira
Luz que encoraja e te invade
Dádiva da alegria, pela boa colheita
Amor impregnado de saudade!
Amiga de ajudar os filhos e sempre COM SENTIDO DE JUSTIÇA: " o que dou a um dou igual ao outro".
               
Parabéns no teu 79º Aniversário !!!!

Texto e fotos do filho:
António Manuel Duarte Rodrigues

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Memórias da escola primária

Do meu Livro de leitura da segunda classe, deixo aqui a história do Macaco de rabo cortado. Quem se recorda desta lição? Acredito que a maior parte de quantos tiveram este livro na sua escola primária jamais esqueceram a história. A sua estrutura do tipo banda desenhada, com belas ilustrações de autoria de Maria Keil, ajudou à popularidade deste trecho da segunda classe.
Durante muitos anos soube de cor-e-salteado a lenga-lenga final.





sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mapa administrativo de Portugal

Quem não se recorda do antigo Mapa Administrativo de Portugal, um dos auxiliares indispensáveis da nossa escola primária de outros tempos.
Fica aqui a reprodução de um deles.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os meus livros de leitura da escola primária

 Livro de leitura da primeira classe- VI - Capa


Título:
Livro de leitura da primeira classe
Autores:
Maria Luísa Torres Pires
Francisca Laura Batista
Glória N. Gusmão Morais
Edição:
1ª - 1967
Ilustrações:
Maria Keil e Luis Filipe de Abreu


livro leitura primeira classe v1 p4

Memórias da escola primária



Li inúmeras vezes as páginas destes livros. Na alegria pelo aperfeiçoamento da leitura, foi com eles que descobri o quanto podemos aprender do lado de dentro das palavras e quão longe isso nos pode fazer voar.
O macaco de rabo cortado e a formiga rabiga foram duas das histórias que ainda hoje recordo quase na totalidade. Durante anos, acompanhou-me sempre uma lembrança muito especial pela história da menina que brincava debaixo de um cedro no quintal, a ilustração esteve sempre gravada na minha memória e, ter tido a oportunidade de a rever através da sua publicação nos “Ecos de Casével”.


É muito saboroso recordar os livros da nossa infância onde aprendemos as primeiras letras e as primeiras histórias, neste caso nos dois primeiros anos nos bancos da escola da Comenda com a minha primeira professora, a saudosa Dª. Teresinha.


                                                                             

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Visita Pascal 2012

Visita Pascal na Paróquia de Santa Maria de Casével

Visita Pascal




A Visita Pascal pretende ser uma visita às famílias da comunidade cristã tornando visível e festivo o anúncio da presença de Cristo Ressuscitado!
A nossa Paróquia de Casével orgulha-se das mulheres e dos homens cristãos que a compõem, cada um no seu estilo, mas com fé, empenhada e comprometida, na causa comum. Também a grande maioria das famílias compreende que o sacerdote não chega a todo o lado e que é preciso ver nos leigos sinais da sua alegria e da sua pertença à Igreja. A Visita Pascal pode ser uma ocasião excelente para a nossa Paróquia se alegrar com os cristãos que dela fazem parte.
A Visita inicia-se nesta Segunda-feira de Páscoa e prolonga-se nesta semana com o programa anexo. As famílias devem informar e esperar pelo sacerdote, ou de qualquer forma manifestar o seu desejo, por exemplo, enfeitando a casa ou a rua com flores.






9 de Abril                                                   
Segunda-feira de Páscoa
17:00h
  • Boiças
  • Polinho de Cima
  • Polinho de Baixo
  • Comenda

10 de Abril                                                   
Terça-feira de Páscoa
17:00h
  • Estrada N3
  • Gabriéis
  • Monte Irás
  • Marinheira
  • Ribeira da Pipa

11 de Abril                                                   
Quarta-feira de Páscoa
17:00h

  • Vila Nova
  • Charneca
  • Ponte Nova
  • Terra Fria
  • Azinheiras
  • Póvoa

12 de Abril                                                   
Quinta-feira de Páscoa
17:00h

  • Várzeas
  • Mesquita
  • Casal d`Avó
  • Lagar Novo
  • Famalva
  • Alqueidão


Quem desejar pode ter, de forma simples, o folar da Páscoa ou algum petisco, para acolher a visita.
Se alguém não for visitado e desejar a visita deve marcar outro momento com o Pe. Ricardo Madeira.

 Nota:
As ofertas resultantes da Visita Pascal revertem para o Fundo Paroquial - cujas verbas se destinam a construir, manter e
recuperar o património, a remunerar o pároco e a fazer face às despesas da Paróquia, Liturgia, formação cristã, etc, ...
Fonte:
Boletim informativo da Paróquia de Santa Maria de Casével

 
                                                                                                                                    


BTT em Casével



Irá decorrer na nossa terra, no próximo dia 1 de Maio de 2012, (terça-feira), o “2º Passeio BTT Trilhos de Casével”, organizado pela Comissão de Festas de Casével 2012.
Características da prova:
- Distâncias de 10 Km guiado; 20 Km marcado (dificuldade 2 em 10); 50 Km marcado (dificuldade 3 em 10).
- Tem um limite de inscrições confirmadas de 150 participantes, até às 24H00 do dia 26 de Abril de 2012.
Inscrições:
- Inscrições e informações através do Facebook, na Associação Recreativa e Cultural de Casével e através dos números 914 357 011 / 961 330 099.
- Os valores são de 13 pedaladas com almoço, 8 pedaladas sem almoço e 8 pedaladas acompanhantes.


Fonte:
http://opraticante.blogspot.pt/search?updated-max=2012-04-06T07:28:00-07:00&max-results=7&start=7&by-date=false

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Festas de Casével





As festas da nossa terra em honra de Nossa Srª de Assunção são um ponto de encontro anual de todos os casevelenses e amigos, sendo das mais concorridas da região. O dia 15 de Agosto em honra da nossa padroeira, com a respectiva procissão, é o ponto alto da nossa grande festa. Parece que infelizmente vai deixar de ser feriado, mas mesmo assim não deixaremos de o festejar.
Apresento os dois últimos cartazes da nossa festa e aos amigos leitores lanço o desafio de nos enviarem outros, que serão muito recebidos.

Eis agora algumas fotos da missa solene e da procissão em honra da nossa padroeira, nas festas do ano passado.